sábado, outubro 02, 2010

15 anos e meio


15 anos e meio (15 ans et demi, 2008) - dirigido e roteirizado pela dupla François Desagnat e Thomas Sorriaux - baseia-se no livro homônimo de Vincent Ravalec. O enredo trata de Philippe Le Tallec (o impagável Daniel Auteuil), o mais americano dos cientistas franceses, que há quinze anos deixou a França para fazer suas pesquisas em Boston.
Agraciado com prêmios de excelência no campo profissional, Philippe tem deixado a desejar no relacionamento com a filha Eglantine (Juliette Lamboley). Afinal, nesta década e meia de ausência, pouco tem convivido com ela; apenas se encontram em viagens esporádicas.
Mas nunca é tarde para uma reaproximação, e a mãe de Eglantine pede a Philippe que venha à França cuidar da menina-moça por três meses. E a primeira coisa que ele faz é preparar para ela um típico desjejum norte-americano, desdenhado pela filha. Durante o período que vai ficar cuidando da filha, Philippe é convidado por um amigo a chefiar uma equipe de cientistas para inventar um tônico capilar. Entretanto, mais difícil que fazer crescer cabelo numa linda moça careca é saber lidar com uma filha de quinze anos e meio.
Para conseguir o intento de estabelecer uma relação de amor e respeito com a filha, Philippe contará com as dicas de duas pessoas. A primeira é um amigo imaginário: ninguém menos que Albert Einstein, com quem Philippe troca ideias quase sempre em momentos insólitos. O segundo conselheiro é Jean Maxence (François Damiens II), autor de livros de autoajuda para pais com filhos rebeldes. Mas a tarefa não será nada fácil. Afinal de contas, Eglantine anda às voltas com pretendentes, paixões platônicas, festas, shows, amigas que escrevem blogs sensuais, enfim, toda a cornucópia de emoções, descobertas e dúvidas de uma adolescente. Na última categoria, é claro, não podia faltar a dúvida entre o descolado Vincent e o tímido Gaspard. O primeiro desperta o interesse dela, enquanto o segundo faz mais o estilo amigão (mas que no fundo nutre por ela 'algo mais').
O que se esperar de um filme com essas características? Não muito, é claro. Mas não vai errar por muito quem esperar bom humor temperado com pitadas de ternura.

2 comentários:

  1. Eu achei bem interessante, pois retrata de tipos de destinos traçados talvés pelo medo ou a ousadia de ir mais longe e se arriscar diante das pedras que estão no caminho destino a felicidade.

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  2. Eu achei bem interessante, pois retrata de tipos de destinos traçados talvés pelo medo ou a ousadia de ir mais longe e se arriscar diante das pedras que estão no caminho destino a felicidade.

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