sábado, fevereiro 18, 2017

Lego Batman

Lego Batman é legal. Sim. Tentei, por vários dias, estruturar um texto sobre o assunto. Um post com introdução, desenvolvimento, conclusão. Um texto com cabeça, tronco e membros. Mas não consegui. As ideias não fluíram. Então, sabe duma coisa? Resolvi improvisar. Escrever um post como o The Cure fazia seus discos ao vivo. No overdubs. 

Lego Batman é legal. Os personagens têm garras no lugar das mãos, e no momento em que você aceita isso, tudo começa a fazer sentido. O roteiro realça a importância de se sentir importante na vida de alguém. O Coringa quer apenas isso: reconhecimento. Pobre Coringa. E encontra em Batman um rival sem coração, com sérios problemas psicológicos. Todos sabem o motivo. Ele não conseguiu superar os traumas da infância. Pobre Batman.

 Da tensão entre esses dois personagens sequelados surge Lego Batman. Um filme legalzão para levar a família no IMAX. Porque une duas coisas legais. Lego é legal. Batman é legal. Lego Batman é duplamente legal porque recheia o roteiro com um rol de referências que faz qualquer cinéfilo rir à toa. Eu captei uma que remete ao filme Sangue Negro. 

Batman imita a fala que foi de Daniel Day Lewis sobre ninguém ensiná-lo a criar o próprio filho. E tem muitas outras (e de agora em diante o post deixa de ser improvisado e conta com as informações do site What Culture) como MacGuffin Airlines (macguffin é o termo hitchcockiano para elemento motivador do roteiro), o verso de Man in the Mirror de Michael Jackson, a fala You complete me de Jerry Mcguire (proferida por Jerry e também pelo Coringa em The Dark Knight), a expressão Gleaming the cube (título de um filme sobre skates com Christian Slater), a presença dos Gremlins, etc.
Tantas citações contribuem para que o espectador saia do cinema achando: Lego Batman é legal!


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